No ensino a distância o aluno deve ser autónomo, independente e auto-dirigido. No entanto, sabemos que nem todos eles têm estas competências e que muitas vezes enfrentam problemas e dificuldades que só com a ajuda do tutor podem superar.
A ajuda do tutor deve ser estruturada, processar-se por fases e ter sempre como objectivo aumentar o grau de autonomia, independência e auto-direcção do aluno.
![]() | Como vimos, é através do diálogo com o aluno que o tutor se pode aperceber das suas dificuldades e problemas. Podemos dizer que quando um aluno se encontra numa destas situações está numa fase de desorientação. A tarefa do tutor deve então orientar-se no sentido de, através do diálogo identificar o problema para que ele possa ser explorado. |
![]() | A exploração deve processar-se através de uma reflexão que conduza à formulação de hipóteses de solução para as dificuldades e problemas encontrados. A formulação destas hipóteses permite que o aluno possa reorientar o seu trabalho. |
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![]() | A reorientação vai permitir que o aluno através da partilha das descobertas com o tutor entre numa fase de equilíbrio em que irá tentar de uma forma estruturada vencer as suas dificuldades. |
![]() | A fase de equilíbrio não quer dizer que tudo esteja a correr sem dificuldades e problemas, mas sim que o aluno sabe como os enfrentar. Podemos mesmo dizer que, na maior parte dos casos é um equilíbrio instável e, por isso, é necessário que o tutor esteja permanente alerta em relação à possibilidade do aluno se sentir desorientado. |