6 - A Internet como suporte da formação à distância
6.1 Apresentação e Objectivos
Tendo presente que cada vez mais se privilegiam os produtos multimédia
passíveis de serem disponibilizados on-line integrados em plataformas e
sistemas de formação em e-learning, vamos nesta unidade final reflectir
brevemente sobre o papel da Internet nas novas metodologias de formação,
nomeadamente de contexto tecnológico.
A internet, enquanto plataforma global de intercomunicação é, já hoje, um meio
por excelência na produção e distribuição de aprendizagens formais e informais
ao longo da vida. Efectivamente, o número de horas que as pessoas,
independentemente da idade passam na Internet, tem vindo a aumentar de forma
sustentada, fruto de uma convergência de meios técnicos e tecnológicos, mas
acima de tudo de novas tendências sociais e económicas.
Os novos meios técnicos com capacidade de acesso, telemóvies e PDAs, as
tendências sociais para o social networking (como o Instant Messaging, MySpace,
Facebook) e económicas (ofertas integradas de comunicações áudio, vídeo e
dados) têm vindo de forma paulatina a criar as condições de base à Internet
como suporte de metodologias de formação a distância, como a formação em tempo
real baseada em micro-conteúdos (micro contents), que é aquela que se adapta
melhor a rapidez da mudança ao nível das empresas, das instituições e
logicamente das pessoas.
No final desta unidade deve ser capaz de :
Conhecer os fundamentos da Internet, principais ferramentas e serviços;
Compreender o papel crescente da Internet como meio estruturante para novas
metodologias de formação.
Compreender o papel da Internet na concepção, produção e distribuição de
recursos pedagógicos multimédia.
6.2 O Essencial sobre a Internet
O termo Internet deriva das palavras Inglesas net (rede) e ínter (entre).
Em linguagem informática, uma rede é um conjunto de computadores ligados entre
si para troca de informação. A Internet é desse modo um enorme conjunto de
redes informáticas ligadas por todo o globo, ou seja, é uma rede global
complexa, permitindo que milhões de computadores liguem empresas privadas,
entidades governamentais e instituições científicas e educativas. A Internet é
de facto a ferramenta ideal para partilha de informação. Como forma de
comunicação, a Internet é a progressão natural do telefone e do fax. Se não
vejamos.
Quando ligado à Internet, o computador substitui com vantagem o telefone e o
fax, além de apresentar outras possibilidades, tais como a troca de ficheiros
de texto, folhas de cálculo, sons, imagens, música, fotografia, desenhos, vídeo
assim como programas de computador. Pode ainda disponibilizar cópias de
informação variada (qualquer que seja o seu conteúdo) a várias pessoas ao mesmo
tempo. Graças à Internet, também é possível procurar informação por tópicos
acerca de pessoas, organizações, áreas científicas, artísticas, tecnológicas,
etc.
A Internet pode ser um jornal, uma livraria, uma loja, um grupo de pessoas a
debater um assunto, um clube, um arquivo, uma secretária pessoal ou tudo ao
mesmo tempo. No entanto, o seu enorme potencial ainda está por explorar e as
novas aplicações, como por exemplo as compras “on-line” começam a dar os seus
primeiros passos.
A sua utilização apresenta duas tendências principais: a comunicação entre as
pessoas e a procura e partilha de informação. Para isto existem três
ferramentas essenciais que nos permitem este tipo de comunicação: o correio
electrónico (conhecido por e-mail), a World Wide Web (ou WWW) e os newsgroups
(grupos de discussão). Cada um apresenta as suas vantagens, mas a verdadeira
arma da Internet é a possibilidade de integrar todos estes recursos.
Emerge agora também o social networking (Hi5, Facebook, MySpace …), e os
mundos virtuais (Second Life, Habo Hotel …) que não podem deixar de ser olhados
com o cuidado necessário já que estes se assumem como plataformas capazes de
gerar comunidades de práticas, extremamente activas em diversos domínios da
actividade humana.
Existe, como que uma necessidade, por parte das novas gerações para um continuum
entre o mundo real e virtual, o qual vai reflectir-se no modus faciende e no
modus operandi educacional e formativo, à medida também que as actividades se
vão desmaterializando cada vez mais.
Como surgiu e porque se desenvolveu ?
A Internet surge a partir de um projecto criado pelo Departamento de Defesa do
Governo dos EUA, em 1969, tendo como objectivo a criação de uma rede segura
para troca de informações entre instituições Norte Americanas, que trabalhavam
no desenvolvimento de recursos militares (Departamento de Defesa, Empresas
Privadas, Instituições Científicas e algumas Universidades).
Aquando da sua criação, esta rede foi designada por ARPANET (Advanced Research
Projects Administration NETwork).
Em 1973, com o seu desenvolvimento e alargamento, e de modo a tornar possível
as comunicações entre as várias redes então criadas, foi desenvolvido um
protocolo de comunicações standart, designado por TCP/IP (Transmission Control
Protocol/Internet Protocol). Este protocolo tornou possível a comunicação entre
as várias redes existentes, independentemente dos sistemas operativos, hardware
e dos próprios meios de comunicação (linha telefónica, fibra óptica, linhas
dedicados, etc.).
A Internet desenvolve-se, basicamente devido a utilização de um protocolo
aberto comum (TCP/IP), mas acima de tudo, porque os interfaces de acesso
(browsers), com maiores ou menores facilidades, mantêm serviços mínimos muito
funcionais, quer se esteja a aceder via Internet Explorer, Firefox, Opera ou
outro. Ou seja, o interface homem/máquina, estabilizou em torno de um conjunto
de facilidades básicas, mas determinantes para difundir a forma como se acede
independente do espaço ou do tempo. De facto o browser é igual,
independentemente da distância ou dos tempos de acesso.
Como funciona
A Internet funciona utilizando a tecnologia “packet switching”, ou seja, quando
um dos computadores desta rede pretende enviar informação a um outro
computador, divide essa informação em diversos pacotes e, em vez de estabelecer
uma ligação directa ao computador de destino, envia os pacotes para o
computador mais perto de si, com a indicação em cada pacote do computador
remetente e o computador destinatário. Os pacotes viajam pelos computadores que
estão ligados entre si, e cada computador encarrega-se de enviar os pacotes
pelo caminho mais curto disponível até ao destino.
A grande vantagem deste sistema é permitir a sua autoprotecção, ou seja, mesmo
que parte do sistema seja inutilizado, a rede é inteligente o suficiente para
enviar a informação através das linhas e computadores ainda disponíveis.
Como aceder
Para se aceder à Internet é necessário existir um fornecedor de acesso (ISP, do
inglês, Internet Service Provider), que pode ser uma organização ou empresa,
possuindo ligações nacionais e/ou internacionais que lhe permitam oferecer aos
seus clientes, pontos de acesso à Internet (POP's) através de linhas dedicados
(ou no mínimo RDIS).
O que é necessário?
O conjunto de aparelhos ou serviços necessários vai depender da tipologia de
posto de acesso (fixo ou móvel)
Um computador, telemóvel ou PDA
Um modem ou uma placa RDIS para acessos fixos, uma placa, cartão ou interface
USB para uma ligação Wi-FI sem fios ou um telemóvel com GSM ou 3G (UMTS) par
acessos com mobilidade total.
Uma linha telefónica (fixa) ou móvel (GSM, 3G)
6.3 Principais Serviços Disponibilizados
Os serviços disponibilizados na Internet são serviços distribuídos, baseados no
princípio cliente/servidor. Isto é, existem pelo menos duas componentes de
software/hardware que interagem para prestar um determinado serviço.
Esses serviços são:
Páginas da Web
E-Mail
Grupos de Discussão
Telnet
IRC
Instant Messaging
Redes Sociais (MySpace, Facebook, Hi 5 , LinkedIN..)
Blogues e Wikis
Páginas da Web (www)
A World Wide Web (WWW) é um serviço da Internet iniciado na CERN (
Centro Europeu de Pesquisa Nuclear) na Suíça, por Tim Berners-Lee, em 1989. O
objectivo deste serviço é facultar aos utilizadores da Internet um processo
rápido e intuitivo de aceder à informação disponibilizada em toda a rede, com
recurso ao Hipertexto e/ou Hipermédia.
Este processo permite que computadores distribuídos pelo planeta troquem entre
si informações. O suporte que permite que isto seja possível é um protocolo
intitulado http (Hipertext Transfer Protocol).
Para aceder aos vários computadores onde se encontra a informação disponível é
necessário utilizar um endereço designado URL (Universal Resource
Locator).
Página web é o termo utilizado para nos referirmos a uma determinada página, e
web site também conhecido por “sítio” ou “sítio web” é o conjunto de páginas
web num determinado endereço.
Para ver páginas web e para “navegar” de página em página, é necessária a
utilização de um programa de navegação, programa ao qual se dá o nome genérico
de browser.
A Web é o segundo serviço mais utilizado em toda a Internet (logo a seguir ao
E-mail). Muitas pessoas confundem a web com a Internet, isto é, pensam que as
páginas web são "A Internet", quando na realidade a web é apenas um dos
serviços disponíveis através da Internet.
Para pesquisar informação na Web utiliza-se, normalmente, uma de três formas
possíveis:
Se o desejar pode seguir as ligações apresentadas numa qualquer página, este
processo é lento e torna-se demasiado caro (conta telefónica) e nem sempre
conduz a resultados práticos.
Outra forma de procura de informação é usar os endereços publicados nas
revistas, jornais ou noutros meios de informação. Embora estas listas sejam
úteis nem sempre nos conduzem ao site pretendido.
A terceira, e melhor, forma de encontrar a informação é utilizando os motores
de busca. Trata-se de sites especiais ligados a uma gigantesca base de dados
onde mantêm uma lista de endereços actualizados.
E-Mail
O E-mail ou correio electrónico tem uma função idêntica à da tradicional carta,
ou seja, o envio e recepção de mensagens, neste caso, electrónicas através de
um programa apropriado. Para enviar uma mensagem para alguém que possui um
endereço de correio electrónico, basta utilizar um programa de E-mail e digitar
o endereço do destinatário, o assunto e o texto da mensagem.
Quando se efectua o envio da mensagem, ela demora, normalmente, poucos segundos
a chegar à “caixa” de E-mail do destinatário. Na altura em que o destinatário
se ligar à Internet e verificar a caixa de E-mail, terá então acesso a todas as
mensagens acumuladas.
Um endereço de correio electrónico apresenta sempre a seguinte configuração:
utilizador@fornecedor.pt
Utilizador: nome escolhido pelo próprio utilizador: Exp: jose, jedelg, lobo,
etc.
@: divide as duas secções do endereço e tem o nome de “arroba”, em português,
ou at, em inglês.
Fornecedor: domínio da entidade (ISP) que fornece o serviço
pt: domínio superior, indica o país ou tipo de conteúdo do local para onde se
enviam as mensagens. No caso de “pt” indica que a mensagem se dirige a
Portugal.
Qualquer mensagem de correio electrónico pode conter, em anexo para envio,
ficheiros de texto, imagem, vídeo ou som. Outra possibilidade é o seu uso on ou
off-line. Ou seja, pode-se compor e ler uma mensagem estando ligado ou não à
Internet. No modo on-line, as mensagens são escritas enquanto o utilizador está
ligado à Internet. Com o E-mail off-line, as mensagens podem ser escritas antes
de estabelecer qualquer tipo de ligação.
Sempre que possível trabalhe off-line, pois, desta forma poderá compor, ler e
rever todas as suas mensagens ao ritmo para si mais aconselhável, sem qualquer
dispêndio económico.
Para troca de mensagens entre grupos de pessoas que discutem assuntos ou que
tenham interesses em comum, é possível criar lista de endereços (mailing
lists). Estas listas permitem o envio da mesma mensagem para mais do que uma
pessoa ao mesmo tempo.
Grupos de discussão ( “Newsgroups”)
“Newsgroups” significa, em português, grupos de notícias ou grupos de
discussão e permitem, aos utilizadores de todo o mundo, trocar ideias entre si
através de mensagens acessíveis a todos.
Estes grupos de discussão são utilizados com duas finalidades: para
entretenimento e para encontrar respostas a questões específicas.
Para poder ler e escrever mensagens em newsgroups são necessárias duas coisas:
Um programa apropriado (actualmente os mais populares são as aplicações da
Microsoft, Outlook Express ou da Netscape). Ao configurar o programa obterá uma
lista dos grupos disponibilizados pelo seu fornecedor de acesso.
Acesso a um servidor de news. Normalmente o mesmo fornecedor de acesso à
Internet e ao E-mail.
Existem programas criados especificamente para serem usados na leitura e gestão
dos grupos de discussão, com um maior número de recursos dos que os
anteriormente indicados, para a sua busca e download consulte o site:
http://www.tucows.com
Actualmente, existem várias dezenas de milhar de “newsgroups” (grupos), cada um
dedicado a um tema diferente.
Ao seleccionar um determinado “newsgroup” obtém uma lista de mensagens que nele
foram colocadas, e ao seleccionar uma mensagem poderá ver o seu conteúdo.
Qualquer utilizador é livre de colocar as mensagens que quiser nos
“newsgroups”, devendo, no entanto, ter em conta as regras de etiqueta
existentes.
IRC (Internet Relay Chat)
O IRC é o serviço mais popular da Internet para conversar com outros
utilizadores em tempo real. Cada utilizador escreve uma frase que é enviada
para uma sala de conversa onde é vista por todos, ou directamente para outro
utilizador em privado.
O diálogo surge como uma lista de mensagens no ecrã do computador. As deixas de
cada participante são acompanhadas da sua alcunha, de forma a que os restantes
participantes posam identificar com facilidade com quem estão a dialogar.
Para utilizar o IRC é necessário um programa apropriado, sendo o mais popular o
Mirc.
Telnet (Execução Remota de Aplicações)
Este serviço permite efectuar a ligação a um computador em modo de texto e
trabalhar nesse mesmo computador como se o utilizador estivesse sentado à sua
frente. Ao utilizar um programa apropriado, o utilizador efectua uma ligação
Telnet ao computador pretendido e digita comandos (normalmente Unix) para
trabalhar no computador.
Instant Messaging
Nos últimos anos o serviço de mensagens instantâneas evoluiu ao longo de todas
as faixas etárias, devido sobretudo à sua fácil utilização. Na verdade o
serviço de mensagens instantâneas (como o Intant Messaging por exemplo) é em
parte uma melhoria dos serviços de IRC (Internet Relay Chat), mas agora
complementado com áudio e vídeo de qualidade bastante aceitável, sobretudo se
se utilizarem linhas de banda larga (acima de 2 Mbit/s). Na prática, o Instant
Messaging acaba por ser uma espécie de chat «enriquecido» com as componentes de
áudio e vídeo a somarem-se às comunicações de texto.
Redes Sociais (MySpace, Facebook, Hi 5 , LinkedIN..)
As redes sociais, às quais se acede através do navegador (browser), têm vindo a
crescer a um ritmo elevado, devido acima de tudo a uma maior empatia das novas
gerações com os serviços de base rede. Estas plataformas de redes sociais, são
o início de uma nova era na prestação de serviços via internet. Na verdade as
empresas desenvolvem produtos-plataforma que a seguir evoluem através da
participação proactiva dos próprios utilizadores. Estes produtos-plataforma
estão a adaptar-se melhor às próprias condições de trabalho e de vida do século
XXI.
De facto, em vez de se terem de utilizar ferramentas de Internet em separado,
para o e-mail, para o chat, para a criação de uma página web, para encetar
relacionamentos dinâmicos com colegas e amigos, existe uma plataforma de rede
social como o MySpace, Facebook, Hi 5 … que já engloba todas estas ferramentas
e portanto as pessoas sentem-se mais confortáveis, e os níveis de usabilidade
são muito elevados desde crianças de tenra idade até adultos seniores.
Blogs e Wikis
O Blog e o Wiki, fizeram o seu aparecimento em massa já no contexto da chamada
onda Web 2.0. Trata-se de uma fase de evolução da internet em que os conteúdos
são produzidos e editados pelos próprios utilizadores, e não somente por
pessoas com capacidade técnica para colocar páginas na Internet. O Blogue
trata-se essencialmente de uma obra individual, embora também possa ser
colectivo, tendo a participação de várias pessoas. Existe já uma Blogosfera
Educacional e Formativa, essencialmente constituída por profissionais da
educação e formação. O Wiki é essencialmente uma plataforma de desenvolvimento
colaborativo em grupo desde a sua concepção. Trata-se nos dois casos (blogues e
wikis) de poderosas ferramentas com capacidades de integração multimédia, que
têm ainda uma margem de progressão muito significativa enquanto padrões de
desenvolvimento pedagógico. O facto de serem oferecidos de forma gratuita, os
blogues e wikis, podem evoluir para autênticas ferramentas de modelização e
simulação via web, sobretudo porque, a participação das pessoas com forte
empenho, é um dado adquirido, e podem (blogues e wikis) mesmo vir a tornar-se
nas formas de comunicação mínima (ou standards mínimos) para toda a comunidade
educativa e formativa.
6.4 Exploração Pedagógica da Internet
A exploração pedagógica da Internet é feita em 3 áreas principais:
Centros de Formação Virtual
Centros de Recursos on-line
Plataformas de Formação a Distância (Moodle, Formare, Blackboard…)/li>
Centros de formação virtual
O processo acelerado de desenvolvimento e evolução das tecnologias de
informação e comunicação e os seus reflexos nos planos social, cultural e
educacional, tem exigido uma tomada de medidas e acções, por parte das
entidades e instituições, no sentido de enfrentarem os novos desafios.
Uma onda crescente de informação circula e encontra-se hoje potencialmente
acessível a partir de qualquer parte do mundo. A revolução tecnológica digital,
texto, gráficos, vídeo, voz e música, fornece novos instrumentos para a
aprendizagem.
Provavelmente, a mudança mais radical provocada por estas tecnologias na
educação/formação traduz-se na abolição das distâncias, começando a
manifestar-se uma forte tendência para o seu uso no ensino a distância. O cerne
da questão está em dar um enquadramento pedagógico no recurso a estes meios,
isto é, integrar na área curricular esta enorme quantidade de informação
disponível e acessível através da Internet. O essencial não reside na
tecnologia por si só, mas na sua interacção com o processo de aprendizagem e no
seu papel dentro de um contexto educativo.
Os centros de formação virtual, enquanto novo modelo de distribuição de acções
de formação via internet, serão gradualmente os espaços de actualização e
formação contínua ao longo da vida. No futuro, será difícil imaginar que as
pessoas, as empresas e as instituições não tenham os seus próprios centros, ou
estejam ligados directamente a centros de formação virtual.
Centros de recursos on-line
Com a utilização das novas TIC na formação, principalmente a Internet, é
necessário a criação de centros de recursos virtuais, onde os formandos
encontrem disponível toda a informação sobre os vários cursos, sendo que, as
informações gerais serão de acesso público, e as informações específicas serão
de cada módulo ou disciplina, assim como outras de interesse individual
acedidas através de senhas de acesso. Estas informações deverão ser
disponibilizadas com antecedência de forma a permitir uma preparação antecipada
para as aulas.
Ao mesmo tempo, através do uso de várias ferramentas, por exemplo a
videoconferência, os formandos poderão discutir em tempo real, utilizando a
sala de reuniões, todos os assuntos relacionados com os módulos em curso;
poderão ainda inteirar-se das últimas novidades, como mudanças de datas,
horários, etc. e obter textos, transparências e artigos disponíveis no centro
de recursos virtual.
Plataformas de formação a distância
Tanto os centros de formação virtual, como os centros de recursos podem ser
configurados e parametrizados dentro de uma plataforma de formação a distância.
As plataformas de formação a distância poderão ser mais dirigidas para a
administração da educação e formação, e fala-se então em LMS (Learning
Management Systems) ou mais orientada para a gestão de conteúdos e estamos
então no domínio do LCMS (Learning Content Management Systems).
A evolução da formação a distância nos últimos anos tem-se afirmado sob a forma
das plataformas via web. Estas plataformas, que seguem de perto o modelo
clássico têm vindo a ganhar funcionalidades esperando-se que no futuro estas
possam ter disponíveis Learning Objects (Objectos de Aprendizagem) que os
formandos adquirem sob a forma de Widgets e/ou Mashups.
6.5 Auto-avaliação
1. Qual o termo ou termos que melhor descrevem a importância da internet na
Formação?
Plataforma
global de intercomunicação;
Acesso
ao conhecimento independentemente do espaço e do tempo;
Tecnologias
dispersas e confusas;
Possibilidade
de mobilizar os grupos e a inteligência colectiva mais rapidamente.
Resposta:
2. Que equipamentos / meios são necessários para se aceder à Internet?
Computador
e linha telefónica;
Computador
e modem;
A
Telnet;
Computador,
modem e linha telefónica.
Resposta:
3. Um Centro de Formação Virtual é:
Um espaço
físico semelhante a um centro de formação;
Um
espaço na internet dedicado ao desenvolvimento de pesquisa e investigação;
Um
modelo de distribuição de acções de formação via Internet;
Uma
rede cibersocial de alto desempenho.
Resposta:
4. Os motores de busca são elementos:
Fundamentais
para o correio electrónico;
Determinantes
na pesquisa de informação e construção de conhecimento;
De
software de suporte a actividades de segurança;
De
hardware para acelerar a busca de imagens de elevado volume de informação.